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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

DKW- FABRICA BRASILEIRA - 1964

O DKW Sedan estreou em 1958. Ele não era um modelo convencional. Suas portas dianteiras se abriam ao contrário e o motor dois-tempos, de três cilindros, exigia 1 litro de óleo a cada tanque de 40 litros de gasolina. Era fácil reconhecer o dono de um DKW pelo "perfume" típico da queima dessa mistura impregnado nas roupas.
A tração dianteira também era algo incomum na época: contava com a chamada roda livre - acionada, deixava as rodas girarem livremente quando se tirava o pé do acelerador, para reduzir o consumo. Mas a poupança era arriscada, pois nas descidas mais longas seus 940 kg, acrescidos da lotação, exigiam um desempenho muito alémdos freios a tambor. Graças à simplicidade mecânica e à arquitetura interna, que acomodava seis adultos, conquistou fãs entre pais de família e taxistas.
Em 1961, a Vemag, que o fabricava sob licença da DKW alemã, lançou a versão Belcar - união das sílabas iniciais de "belo carro". Trazia portas de trás maiores e abertura total do vidro traseiro, benefícios do para-lama recortado, além de novas calotas. A maior inovação, porém, era o motor, que passou de 900 para 980 cm³ (ficou conhecido como 1000). O carro fazia de 0 a 100 km/h em 31,3 segundos.
A principal mudança visual veio em 1967, com uma grade de frisos horizontais que tomava toda a parte frontal, chegando a envolver os faróis, duplos. Mas, ironicamente, esse foi o último ano de fabricação do modelo. Comprada pela Volkswagen, a linha DKW, que além da perua Vemaguet contou com um elegante sedã de duas portas, o Fissore, deixou de ser produzida naquele ano.




Filme Institucional da fabrica brasileira em 1964...


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