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segunda-feira, 22 de abril de 2013

TAXÍMETRO...COMO SURGIU???

Taxímetro define que um táxi é um táxi, e não um carro qualquer. Tão importante que os próprios romanos já teriam inventado algo parecido há milhares de anos. Acredita-se que, no tempo dos césares, algumas charretes tinham uma espécie de contador que liberava bolinhas periodicamente. Assim, ao final do trajeto, o passageiro pagava de acordo com o número de bolinhas liberadas.
Mais de mil anos depois, na China, carroças puxadas por animais ou mesmo por homens também possuíam uma espécie de medidor. A invenção chinesa contava com um tambor que ressoava a cada vez que o motorista percorresse 1600 metros, quase uma milha. 
Mas nada foi tão genial quanto a geringonça inventada pelo engenheiro alemão Wilhelm Bruhn em 1891: acoplado à roda dianteira, o aparelho conseguia registrar a distância percorrida com precisão inédita. Assim, era possível calcular o preço exato da corrida e evitar que os cocheiros abusassem do valor cobrado do passageiro (eles, obviamente, odiaram a idéia). 
Combinando palavras e grego e latim, Bruhn batizou sua descoberta de taxímetro, ou “medidor de taxas”. Se hoje você grita “Táxi!” na rua, é por causa do alemão. O nome do veículo nada mais é do que a abreviação de “taxímetro”.
O aparelho começou a ser usado no ano seguinte em Berlim, e de lá espalhou-se pela Europa. Em 1907, já era obrigatório nas ruas de Londres. O modelo, inclusive, era mais avançado: calculava as tarifas combinando tempo e distância. Ou seja, quando o táxi se locomovia, o taxímetro gravava a quilometragem percorrida; quando estava parado, calculava o tempo gasto. Nesses primeiros modelos, o relógio que marcava o tempo de espera precisava ser ajustado à mão toda vez que o veículo parava.
No Brasil, os primeiros taxímetros começaram a ser usados na década de 20 no Rio de Janeiro. Eram importados da Alemanha. Nosso país só começou a fabricá-los três décadas depois, na mesma época em que a Europa começava a desenvolver um taxímetro com relógio elétrico, semelhante ao que se usa hoje. Desde então, a engenhoca começou a desfrutar cada vez mais dos avanços da tecnologia. 
O taxímetro que você conhece hoje possui microprocessadores que diferenciam os movimentos do carro e atribuem um valor inicial, como os R$ 3,50 cobrados em São Paulo. Eles estão acoplados ao odômetro, uma peça presa ao eixo do carro que envia pulsos elétricos conforme o carro roda. E, a cada quilômetro percorrido, a conta aumenta. 
Vale lembrar que, quando o táxi está parado, o taxímetro não recebe os pulsos elétricos, mas nem por isso a corrida fica mais barata. Em São Paulo, um minuto parado significa R$ 0,41 a menos no bolso do passageiro. 
Os modelos mais modernos já vêm com uma mini-impressora (que solta um tíquete com todos os dados da corrida), GPS e até leitor de cartão de crédito.

A evolução do taxímetro:

1980

1990

2000

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